Ontem, 17 de abril, comemorou-se o Dia Internacional das Presas Políticas. Numha data tam assinalada como esta para o nosso movimento, Zua quer recordar às presas independentistas galegas.
Desde 2005, agás num breve período, o movimento de libertaçom nacional galego tem combatentes sequestradas nas prisons espanholas sem interrupçom. Nas décadas anteriores fôrom dezenas as compatriotas que também afrontárom a cadeia polo seu compromisso com a luita por umha Galiza ceive. Na atualidade som cinco as pessoas que integram o CPIG (Coletivo de Presas Independentistas Galegas). Duas delas levam já 12 anos em prisom. Outras duas estám condenadas a 28 anos, e nos próximos meses afrontarám ainda um novo julgamento.
O fim do último ciclo de violência política, com a desapariçom dumha resistência galega organizada que exerça a luita armada, unido a um movimento independentista cada dia mais débil no plano organizativo e militante, mais fragmentado e mais cainita, situa-nos num novo contexto no que nom podemos permitir que as nossas presas, aquelas que melhor representam a história e o legado de luita do nosso povo e a dignidade e valores militantes, caiam no esquecimento. Devemos ter presentes às presas independentistas galegas e o seu exemplo no nosso agir diário e multiplicar a luita pola sua libertaçom até que logremos vaziar as cadeias espanholas de patriotas galegas.
Denantes mortas que escravas.
