Zua (‘Lume’, em baralhete) é umha organizaçom estudantil, combativa, cuja finalidade é a luita pola libertaçom nacional da Galiza e a defensa dos direitos e dos interesses do estudantado.

Os nossos princípios ideológicos

Independentismo: o conflito principal

No contexto de opressom nacional e ocupaçom no que a Galiza se acha, consideramos prioritária a luita pola independência —que consideramos o conflito principal no nosso país—, como fim em si mesmo, para sermos umha naçom livre.

O nosso objetivo é socializar entre o estudantado que só numha Galiza soberana o nosso povo poderá conservar a sua identidade, e que, aliás, só nessa naçom livre, na que o povo galego poda decidir por fim por si mesmo e controlar os recursos do país, poderemos rematar definitivamente com o capitalismo e com o patriarcado.

Outro eixo fundamental do nosso discurso e da nossa praxe é fazer ver ao estudantado como a dependência do Estado espanhol é vital nos problemas do alunato e nas políticas contra o povo trabalhador, incidindo em que só mediante a luita pola ruptura e pola libertaçom nacional poderemos defender os nossos direitos como estudantes.

Defendemos umha Galiza monolingue em galego e luitamos contra qualquer tipo de presença do espanholismo nas aulas do país.

Anticapitalismo, feminismo e ecologismo: a libertaçom nacional, social e de género como objetivo final

• Anticapitalismo. Luitamos pola libertaçom do povo trabalhador galego e por umha Galiza livre do capital. Luitamos por umha Galiza com um modelo socioeconómico justo, no que nenhuma pessoa sofra exploraçom e estejam abolidas as injustiças sociais.
• Feminismo interseccional. Como sistema histórico, indissolúvel aliado do capital, o patriarcado exerce a sua opressom sobre nós dum jeito evidente. Por isto, identificamo-lo como um inimigo claro na nossa luita. Estamos em contra da perpetuaçom dos roles de género. Estes som construçons sociais baseadas en arbitrariedades biológicas que pouco tenhem que ver com a realidade, sendo mais umha manifestaçom do patriarcado. E som precisamente estas erradas concepçons as que tentam legitimizar todo tipo de violências que sofremos como mulheres historicamente. É coerente e justo, polo tanto, que nom toleremos no nosso espaço a mais mínima agressom. Trabalhamos como moças feministas e combativas tanto dentro da nossa assembleia —dando importância aos cuidados entre as militantes— como fora dela, com campanhas que amossem as violências diárias cara as mulheres ou as pessoas do coletivo LGBT.
• Ecologismo e defensa da terra. Rejeitamos a exploraçom irracional e a expoliaçom colonial dos nossos recursos naturais, e luitamos contra um sistema, o capitalismo, que é responsável último da destruiçom da natureza. Denunciamos as agressons à nossa terra e aos seus responsáveis.

Os nossos princípios organizativos

Zua é umha organizaçom assemblear.

Fazemos especial fincapé nos cuidados entre a militância, trabalhando novas dinâmicas nas assembleias. É imprescindível que todas as pessoas que pertencem a um espaço militante se sintam seguras, cómodas e respeitadas.