Ontem, 11 de outubro, foi o Dia da Galiza Combatente. Esta jornada foi instaurada em 2001 para lembrar a todas as galegas que, ao longo da história, deram a sua vida ou foram retaliadas polo seu compromisso com a luita pola libertaçom nacional da Galiza.
Numha jornada como esta, Zua quer homenagear a todas as pessoas que, desde há já muitas décadas, geraçom após geraçom, decidírom dar um passo à frente e somar-se à luita por umha Galiza ceive.
É assim, botando umha olhada à nossa história, como podemos comprovar que, mália toda a repressom espanhola, mália todas as dificuldades do momento histórico e social, mália crise que puidesse atravessar o movimento, sempre houvo galegas dispostas a comprometer-se com a libertaçom do nosso povo, a recolher o facho da luita. No atual estado de extrema crise que atravessa o independentismo galego, especialmente o independentismo histórico ou revolucionário, convém ter presente que o nosso movimento sobreviviu a todas às suas crises, a tudo e a todos os que o quigérom liquidar.
Quando nos invade o pessimismo, podemos botar umha olhada atrás para analisar os tempos a longo prazo, para parabenizar-nos polo conseguido e para constatar que, com mais ou menos forças, como maiores ou menores dificuldades, sempre nos mantivemos em pé, plantando-lhes cara aos nossos inimigos. Umha história à que podemos voltar para conhecer exemplos pessoais e coletivos de dignidade, de compromisso com o povo, exemplos nos que guiar-nos e cujo legado temos o dever de continuar.
As combatentes galegas som, polo tanto, nom só passado da nossa naçom, senom também presente e, sobretudo, futuro, o único futuro que poderá garantir a nossa sobrevivência como povo.
Por último, numha jornada tam marcada como esta, queremos lembrar às presas independentistas galegas e exigir, mais umha vez, a sua liberdade.
Denantes mortas que escravas!