Combatentes galegas: passado, presente e futuro

Ontem, 11 de outubro, foi o Dia da Galiza Combatente. Esta jornada foi instaurada em 2001 para lembrar a todas as galegas que, ao longo da história, deram a sua vida ou foram retaliadas polo seu compromisso com a luita pola libertaçom nacional da Galiza.

Numha jornada como esta, Zua quer homenagear a todas as pessoas que, desde há já muitas décadas, geraçom após geraçom, decidírom dar um passo à frente e somar-se à luita por umha Galiza ceive.

É assim, botando umha olhada à nossa história, como podemos comprovar que, mália toda a repressom espanhola, mália todas as dificuldades do momento histórico e social, mália crise que puidesse atravessar o movimento, sempre houvo galegas dispostas a comprometer-se com a libertaçom do nosso povo, a recolher o facho da luita. No atual estado de extrema crise que atravessa o independentismo galego, especialmente o independentismo histórico ou revolucionário, convém ter presente que o nosso movimento sobreviviu a todas às suas crises, a tudo e a todos os que o quigérom liquidar.

Quando nos invade o pessimismo, podemos botar umha olhada atrás para analisar os tempos a longo prazo, para parabenizar-nos polo conseguido e para constatar que, com mais ou menos forças, como maiores ou menores dificuldades, sempre nos mantivemos em pé, plantando-lhes cara aos nossos inimigos. Umha história à que podemos voltar para conhecer exemplos pessoais e coletivos de dignidade, de compromisso com o povo, exemplos nos que guiar-nos e cujo legado temos o dever de continuar.

As combatentes galegas som, polo tanto, nom só passado da nossa naçom, senom também presente e, sobretudo, futuro, o único futuro que poderá garantir a nossa sobrevivência como povo.

Por último, numha jornada tam marcada como esta, queremos lembrar às presas independentistas galegas e exigir, mais umha vez, a sua liberdade.

Denantes mortas que escravas!

Lumes nunca mais! Concentraçons em Lugo e Ourense!

Zua fai um chamamento às concentraçons que terám lugar hoje, terça-feira 19 de julho, às 20:00, em Lugo e Ourense, perante a vaga de lumes que padece o país nestes días.

É hora de mobilizar-se em apoio à vizinhança e contra a nefasta política da Xunta e do Governo espanhol; é hora de sair à rua em defensa de nossa terra e do nosso monte, da nossa riqueza natural e do nosso rural.

Lumes nunca mais!
Avante na defensa de terra!

1º de Maio: luita operária contra os inimigos do povo trabalhador

Hoje, 1 de maio, comemoramos o Dia Internacional da Classe Operária. Nesta jornada, desde Zua queremos assinalar alguns dos principais inimigos do povo trabalhador galego: a patronal e a burguesia; os partidos ao seu serviço, com umhas políticas servis e contrárias os interesses da classe operária (PSOE, Podemos, PP, C’s, Vox…), e os sindicatos vendidos ao serviço do poder, como CC. OO. e a UGT.

As suas açons e a suas políticas levárom-nos à situaçom atual, que piora cada dia: um povo trabalhador cada dia mais empobrecido, com umhas piores condiçons de vida, enquanto as grandes empresas experimentam uns benefícios históricos.

A problemática da vivenda, a estafa elétrica ou a alça dos preços som alguns exemplos de como estes inimigos, por açom direta ou indireta (omissom), nos atacam dia após dia. É hora de assinalá-los, de identificá-los como o que som, e de plantar-lhes cara, de defender-nos, de combater-lhes na rua, onde, como sempre foi, se defendem e se acadam os direitos.

O combate anticapitalista e independentista —recordemos a exploraçom colonial à que está submetido o nosso povo e os seus recursos, e a destruiçom do nosso sector primário e indústria— é o único caminho para melhorar as nossas condiçons de vida, para conseguir a vida à que temos direito.

17 de abril: Dia Internacional das Presas Políticas

Hoje, 17 de abril, é o Dia Internacional das Presas Políticas. Desde Zua queremos comemorar esta data e exigir a posta em liberdade de todas as presas políticas do mundo, fazendo especial fincapé nas presas independentistas galegas, compatriotas sequestradas polo Estado espanhol por luitar pola liberdade do nosso povo.

Também queremos denunciar que, mais um ano, a repressom espanhola contra a dissidência política, especialmente contra os movimentos de libertaçom nacional, continua. O suposto “Governo mais progressita da história” nom só é continuista nas políticas repressivas, senom que muitas vezes mesmo as piora, deixando claro, num âmbito mais, que o Executivo do PSOE e Podemos é inimigo do povo galego.

Zua nom se apresenta às eleiçons da USC para centrar os seus esforços no trabalho de rua e fai um chamamento à abstençom na eleiçom do reitor

Hoje, quarta-feira 23 de fevereiro, celebram-se na USC as eleiçons ao Claustro e às Juntas de Centro, assim como a reitor.

Em Zua sempre fomos cientes das grandes limitaçons que a via institucional, a nossa presença no Claustro e nas Juntas de Centro, tem. A pouca percentagem de voto que representa o estudantado nas votaçons, as elevadas restriçons à nossa atividade e a habitual falta de disposiçom à escuita e à negociaçom por parte de Reitoria e Decanatos fai que a presença de quem defendemos os direitos e interesses do estudantado nestes órgãos tenha poucas colheitas. É mediante a mobilizaçom do estudantado na rua que se conseguem as vitórias.

Ainda assim, e sabendo todo isto, o curso passado decidimos apresentar-nos às eleiçons com o objetivo de complementar a nossa atividade de mobilizaçom e agitaçom. Mália o pouco tempo que passara desde a nossa fundaçom, tivemos um grande sucesso, obtendo umha representante no Claustro e sendo a candidatura maioritária nas Juntas de Centro.

Porém, nesta ocasiom, após um ano no que o nosso trabalho nas instituiçons apenas gerou retornos positivos para o estudantado —mentres que sim restou muito tempo e trabalho às nossas representantes—, decidimos nom apresentar-nos, com o objetivo de centrar os nossos esforços no trabalho de rua, levando assim as nossas reivindicaçons a onde em verdade se produzem as mudanças.

Aliás, numha organizaçom como a nossa, que nasceu com a ideia de pôr no centro os cuidados e o apoio mútuo, e num momento de precariedade económica e social, crise do movimento independentista e estudantil, e ataques e agressons sem quartel no próprio movimento, também queremos centrar os nossos esforços nos cuidados e no apoio mútuo entre a nossa militância, na defensa e ajuda da nossa saúde mental e bem-estar.

Eleiçons a reitor

Por outro lado, enquanto às eleiçons a reitor, fazemos um chamamento a abstençom. O atual reitor nom fijo mais que incumprir as suas promessas de mudança, ignorar ao estudantado e estar ao serviço das empresas privadas e a especulaçom, como no caso do velho Hospital de Galeras. Neste tempo sitou-se, polo tanto, como inimigo do estudantado do USC.

A USC censura umha palestra de Zua sobre a vulneraçom de direitos nos juízos na Audiência Nacional

Zua tinha programada umha palestra sob o título A vulneraçom de direitos nos juízos na Audiência Nacional espanhola contra o independentismo galego. Tratava-se, polo tanto, dumha mera palestra informativa em termos jurídicos sobre a conculcaçom de direitos reconhecidos na própria legalidade espanhola e internacional.

A palestra estava programada para a próxima quarta-feira, 16 de fevereiro, às 20:00, na Faculdade de Geografia e História da USC (Universidade de Santiago de Compostela). Porém, o Decanato da faculdade decidiu rechaçar a sua celebraçom por entender que a atividade “é contraposta aos fins da instituiçom universitária”.

Esta decisom constitui um gravíssimo ato de censura por motivos ideológicos por parte do Decanato, um exercício de autoritarismo mais próprio da época da ditadura franquista que da atual. Enfrentamo-nos a um ataque em toda a regra à pluralidade política e ideológica e ao direito à liberdade de expressom e de auto-organizaçom do estudantado.

Convém recordar que a Faculdade de História acolheu e acolhe palestras sobre as mais diversas temáticas, convocadas por diferentes organizaçons estudantis, políticas, sociais, etc. e impartidas por todo tipo de palestrantes.

Também é importante assinalar que os Estatutos da USC reconhecem como “direitos de todos os membros da comunidade universitaria”, no seu artigo 7, “a organizaçom, promoçom e participaçom em atividades formativas, culturais, recreativas e desportivas e de extensom universitária, e a utilizaçom das instalaçons e dos serviços universitários”, ao igual que “a liberdade de expressom, associaçom, sindicaçom, reuniom, manifestaçom e greve, dentro do âmbito universitário”.

A palestra ia ser impartida polo advogado Guillerme Presa e por Santiago Vigo, expreso independentista galego.

Este domingo mobiliza-te com a CIG contra a fraude da nova reforma laboral!

Zua fai um chamamento à participaçom nas mobilizaçons convocadas pola CIG contra a fraude da nova reforma laboral do PSOE e Podemos. Terám lugar este domingo, 30 de janeiro, em diversas cidades e vilas do país.

A proposta do Governo espanhol, apoiada polos sindicatos do poder e inimigos do povo CC. OO. e UGT, mantém os aspectos mais lesivos de reforma do PP de 2012 e prega-se aos interesses da burguesia.

Contra a sua farsa, luita operária nas ruas! 🔥